O mercado de em imóveis é muito dinâmico, por isso quem deseja comprar uma casa ou apartamento precisa estar atento aos indicadores imobiliários.
Esses índices funcionam como um termômetro para o setor, indicando quando os preços estão mais altos ou baixos e servindo como base para encontrar o melhor momento de investir.
Ao longo deste artigo, vamos explicar a função dos indicadores e também apresentar os 5 principais índices do mercado, que facilitam a tomada de decisões de quem deseja comprar um imóvel.
Siga a leitura com a gente para aproveitar o conteúdo completo e saber tudo sobre o assunto!
O que são os indicadores imobiliários?
Os indicadores imobiliários são índices que acompanham as movimentações do mercado de imóveis, permitindo uma análise ampla do cenário econômico na área.
Com eles, é possível entender com clareza o momento do setor imobiliário e avaliar questões como:
- Juros de financiamento imobiliário;
- Potencial de valorização do imóvel;
- Qual o preço mais vantajoso pela propriedade;
- Possibilidades de economizar.
Além de ajudar os compradores, eles também são fundamentais para nortear decisões de construtoras, imobiliárias, investidores e até mesmo para o governo.
Qual a importância dos indicadores imobiliários?
Para quem deseja comprar um imóvel, os indicadores são grandes aliados na hora de decidir qual é o melhor momento para fazer a aquisição.
Eles vão mostrar como está o cenário imobiliário atual, servindo como uma bússola para o comprador, que tem a oportunidade de tomar uma decisão mais assertiva, com base em uma leitura real de como está o mercado.
Contar com essas referências faz toda a diferença e pode te ajudar a economizar um bom dinheiro na hora de conquistar o imóvel dos seus sonhos.
Leia mais: Vender ou alugar imóvel: saiba qual opção escolher!
Principais indicadores imobiliários e como funcionam
Existem diversos indicadores imobiliários, mas neste artigo vamos apresentar os 5 principais.
Os índices têm funções diferentes no mercado, portanto atente-se às características de cada um deles para saber qual terá mais impacto na sua decisão.
1. Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)
Como o nome já revela, o Índice Geral de Preços do Mercado, ou simplesmente IGP-M, mede as variações de valores no mercado de maneira mais ampla.
O índice é aplicado nos contratos de compra e venda de imóveis e também nos contratos de locação, por isso é popularmente conhecido como “inflação do aluguel”.
Esse é um indicador mensal medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e, na prática, seu cálculo tem como base o valor acumulado nos últimos 12 meses.
Por isso, os reajustes anuais dos aluguéis costumam usar o índice do IGP-M como base para definir os novos valores.
2. Índice Nacional de Custos da Construção do Mercado (INCC-M)
Também calculado e divulgado todo mês pela FGV, o INCC-M é válido para os imóveis ainda na fase de construção. Ou seja, quem compra um imóvel na planta, precisa ficar atento a esse indicador imobiliário.
Ele foi o primeiro indicador nacional da construção civil e considera os preços de custos com serviços e produtos utilizados pelo segmento.
Variações de valores no cimento, tijolos e mão de obra, por exemplo, são medidas pelo INCC-M.
A principal função desse índice é reajustar parcelas do contrato de compra e venda de imóveis considerando as alterações nesses materiais essenciais para a construção.
3. Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB)
Assim como o INCC-M, o CUB também é um indicador de custos da construção civil, mas é medido pelo Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) e representa o custo parcial da obra.
Para isso, o cálculo do Custo Unitário Básico da Construção Civil coleta dados relacionados aos preços e variações dos materiais de construção para definir uma média.
Além de influenciar os contratos de imóveis que ainda estão em fase de construção, esse índice imobiliário também serve como base para as empresas na definição dos custos das obras.
4. Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
O IPCA nada mais é do que o medidor da inflação, um dos índices mais comuns do país, então é provável que você já tenha se deparado com essa sigla por aí.
Atualizado e divulgado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA calcula a variação de preços de produtos básicos do mercado.
Essas variações ajudam também a medir a estabilidade da moeda nacional, mostrando uma visão econômica mais macro do país.
Além do cenário econômico influenciar no mercado imobiliário, vale destacar que existem linhas de financiamento corrigidas pelo IPCA.
Portanto, o indicador tem ligação direta com as taxas de juros desses financiamentos.
5. Taxa Selic
A taxa Selic é a taxa básica de juros do Brasil, portanto influencia diretamente nos mais diversos segmentos da economia.
No caso específico do mercado imobiliário, um dos principais impactos da Selic é nos juros praticados nas linhas de financiamento imobiliário.
A taxa serve de base para definição dos juros, ou seja: se a Selic baixa, os juros dos financiamentos diminuem, agora se a taxa sobre, os juros aumentam também.
Para se ter uma ideia dessa influência, basta avaliar as últimas movimentações da taxa: durante a pandemia, por exemplo, a Selic teve uma queda histórica, chegando a
Com isso, os juros de financiamentos foram reduzidos e o mercado imobiliário manteve-se aquecido mesmo diante da crise econômica, que se estabeleceu como um desdobramento do coronavírus.
Apesar disso, vale destacar que a taxa é reavaliada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) a cada 45 dias, por isso lembre-se de consultá-la antes de fazer um investimento.
Encontre o seu imóvel dos sonhos sem sair de casa!
Conclusão
Ao longo deste conteúdo, você conheceu os principais indicadores imobiliários e aprendeu um pouco mais sobre cada um deles.
Diante da pandemia do Covid-19, considerada a "maior crise sanitária da nossa época", como chamou a Organização Mundial da Saúde (OMS), a economia brasileira sofreu grandes impactos em termos gerais.
Contrariando as previsões, o mercado imobiliário é um dos setores que mais se recuperou da crise, passando a representar um papel importante na recuperação econômica do país.
Por isso, o momento é bom para quem deseja comprar um imóvel. Contudo, é importante avaliar os índices apresentados aqui.
Se você optar pelo financiamento imobiliário, por exemplo, é preciso ficar de olho na Selic e no IPCA.
Agora que você já conhece os indicadores, a aquisição será muito mais tranquila, segura e vantajosa!